Política de Saúde
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Documento composto
Código de referência
PT/AHANF/RECORTES IMPRENSA/20210117/002
Tipo de título
Atribuído
Título
Política de Saúde
Datas de produção
2021-01-16
a
2021-01-22
Âmbito e conteúdo
«Ajudem-nos todos» apela a ministra - "O debate parlamentar já ia longo quando a ministra da Saúde fez um apelo desesperado: "Este é um momento de união! Os próximos dias são duríssimos, por favor, ajudem-nos todos!" A resposta de Marta Temido encerrou a discussão, com a governante a assumir que o Governo está "muitíssimo preocupado com os números que temos" Correio da Manhã, 20/01/2021 ; «É a loucura». O que dizem os médicos da linha da frente - Numa altura em que os internamentos aumentaram 84%, pratica-se uma “medicina de catástrofe” nas urgências hospitalares, com médicos e enfermeiros “em sofrimento ético” por não conseguirem chegar a todos os doentes. Nos intensivos, a ruptura vive-se “em câmara lenta” e mudam-se os critérios de admissibilidade por falta de camas. Na breve ronda do PÚBLICO pelos profissionais que a partir dos hospitais combatem a pandemia, lamenta-se a ausência de um confinamento mais severo, porque, como diz o director do Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra, Carlos Cordeiro, a prioridade devia ser “salvar vidas e não salvar eleições”. Público, 19/01/2021 ; «Em dois meses vão morrer mais 10 mil portugueses tantos como até agora» - Os números são chocantes. Aliás, "são a parte triste dos números", desabafa o professor Carlos Antunes da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa que integra a equipa de Manuel Carmo Gomes que faz a modelação da covid-19 a curto e médio prazo desde o início da pandemia. Carlos Antunes começa por referir ao DN que "ninguém pode dizer com certezas o que vai ou não acontecer daqui para a frente", mas o que se vê nesta altura é que a própria realidade se está a antecipar aos modelos matemáticos. Diário de Notícias, 20/01/2021 ; «Estamos a falhar nos inquéritos epidemiológicos» Entrevista a Correia de Campos - António Correia de Campos nasceu em 1942 em Torredeita, Viseu. Formado em Direito, pela Universidade de Coimbra, foi ministro da Saúde nos governos de Guterres e de Sócrates. Ex-presidente do Conselho Económico e Social, liderou o Instituto da Administração Pública e, em 2000 e 2001, foi presidente do Conselho Científico do Instituto Europeu da Administração Pública em Maastricht, Holanda. Analisa a pandemia e o país. Diário de Notícias, 17/01/2021 ; «Fracasso moral» - O líder da Organização Mundial da Saúde considerou ontem que a distribuição equitativa das vacinas contra a Covid-19 está sob "sério risco", o que coloca o Mundo à beira de um "fracasso moral catastrófico". Correio da Manhã, 19/01/2021 ; «Médicos do privado estão em pânico», diz bastonário - Os médicos do setor privado e social estão, naturalmente, em pânico. Além disso, sentem-se revoltados e injustiçados" - foi assim que Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos (OM), reagiu ontem, ao CM, ao facto de apenas cerca de 600 médicos do privado já terem sido vacinados contra a Covid -19, num universo superior a quatro mil. Correio da Manhã, 22/01/2021 ; «O medo vai ter de voltar» Entrevista a Carlos Antunes - Estava habituado a fazer previsões sobre o dramático efeito das alterações climáticas. Agora tudo o que Carlos Antunes faz é sobre covid-19. Em entrevista ao PÚBLICO no dia em que o Governo anunciou que iria fechar as escolas depois de vários dias de hesitação, o investigador constata que andámos a perder tempo e que perdemos o controlo. “Estamos a caminhar para o caos, deixámos de controlar o sistema. O sistema é que nos está a controlar a nós.” Público, 22/01/2021; «Os médicos já estão a fazer medicina de catástrofe» diz Miguel Guimarães - A Ordem dos Médicos contesta a opção do Governo por um confinamento menos restritivo perante a pandemia em níveis sem precedentes que se vive no país e alerta que a situação nos hospitais, já "complexa", vai agravar-se. Conhecida a reavaliação das medidas no Conselho de Ministros desta segunda-feira, o bastonário dos médicos mantém o repto feito durante a manhã pela ordem de que é necessário um confinamento igual ao de março para travar a progressão da pandemia e diz não compreender a opção quando o próprio Executivo reconhece a gravidade da situação. "Fiquei espantado ao ouvir o primeiro-ministro. Disse que é uma situação complexa, a mais grave de sempre, e aplica-se um confinamento menos restritivo. Inevitável 19/01/2021; «Presidente deu palco aos privados na saúde» Entrevista a Ana Gomes - Ana Gomes, candidata à Presidência da República, defende uma urgente requisição civil dos meios de saúde privados para desanuviar a situação de rutura a que os hospitais públicos estão sujeitos no combate à Covid-19. Acusa o recandidato Marcelo Rebelo de Sousa por ter dado "palco aos privados na saúde". Correio da Manhã, 18/01/2021 ; 52 exceções à emergência partem bloco central - O primeiro-ministro, num tom grave que combina com o momento crítico da pandemia em Portugal, pediu aos cidadãos um "sobressalto cívico" para controlar as infeções por covid-19. "A covid acontece-lhe a si, a mim, a qualquer um de nós", afirmou António Costa. Tentava assim desmistificar a sensação de maior segurança dos portugueses que, aparentemente, deixaram de ter medo da doença. E já depois de ter anunciado um conjunto de novas medidas de confinamento mais apertadas - entre as quais a proibição de venda ao postigo, de circulação entre concelhos ao fim de semana e de permanência em jardins e outros espaços públicos - Costa lembrou que "não é momento para festas de anos, nem jantares de família, nem para aproveitar as brechas da lei". Diário de Notícias, 19/01/2021 ; ADSE Alargamento vai beneficiar 100 mil e render 20 milhões - A ADSE vai ser alargada aos funcionários públicos com contrato individual de trabalho. Esta alteração representa uma entrada de 101 mil novos membros para o subsistema de saúde - cerca de 61% do setor de saúde -, o que terá um impacto líquido de cerca de 20 milhões de euros. As contas são de Eugénio Rosa que aplaude estas novas alterações. Inevitável, 21/01/2021 ; Aplicação usada por menos de 1% - Apenas 2,4% dos infetados pelo novo coronavírus receberam códigos para inserir na aplicação StayAway Covid. E, destes, somente, 0,57% foram efetivamente inseridos, até à passada quarta- -feira. Quase três milhões de portugueses descarregaram a aplicação, mas 1,8 milhões já a desativaram, entretanto. Correio da Manhã, 16/01/2021 ; BE quer respostas para a saúde mental - O Bloco de Esquerda apresentou um projeto de resolução a recomendar ao Governo o reforço das "medidas de resposta à saúde mental". Os bloquistas defendem que devem ser criadas soluções "específicas para dar respostas às consequências imediatas e futuras que a pandemia tem e terá na saúde mental" dos portugueses. PCP e CDS também já pediram mais apoios nesta área. Inevitável, 21/01/2021 ; Confinamento de um mês «Não vai chegar» - Na próxima semana, os cuidados intensivos podem passar os 700 doentes com covid-19. Internados podem subir para 6 mil. Especialistas temem que planalto de casos reportados seja artificial e se deva a limites na capacidade de testagem. Nascer do Sol, 16/01/2021 ; Confinamento total incapaz de travar mais pressão nos cuidados intensivos - Mesmo com um confinamento próximo do de Março do ano passado, quer a nível de mobilidade quer de comportamento relativo ao cumprimento das regras de protecção, pode já não ser possível evitar que os cuidados intensivos cheguem às 1154 camas ocupadas por doentes covid no final da primeira semana de Fevereiro, estimam especialistas da NOVA Information Management School (IMS), que tem vindo a analisar a evolução da pandemia. O presidente da Sociedade Portuguesa de cuidados Intensivos diz que para se conseguir dar uma resposta adequada a todas as solicitações, as taxas de ocupação das unidades de cuidados intensivos (UCI) não devem ser superiores a “80% a 85%”. E assume que a taxa de mortalidade dentro destas unidades tem vindo a crescer Público, 20/01/2021 ; Costa admite medidas mais duras. Direita pede restrições mais fortes - O primeiro debate deste ano com o primeiro-ministro no Parlamento foi dominado pela pandemia. A direita exigiu medidas mais duras e regras mais claras para travar o aumento do número de casos. A esquerda recusou entrar no debate do "passa-culpas" e voltou a exigir o reforço do Serviço Nacional de Saúde e dos apoios sociais. António Costa respondeu com a garantia de que aplicará restrições mais duras se for necessário, nomeadamente o encerramento das escolas. Inevitável, 20/01/2021 ; Costa faz mea culpa no Natal e opta por acordos com privados - O primeiro-ministro, António Costa, admitiu no Parlamento que nunca teria diminuído as restrições no Natal se, em dezembro, a pandemia estivesse nos níveis atuais. O debate ficou também marcado por nova insistência à Esquerda na necessidade de requisitar o setor privado da saúde. Costa não exclui fazê-lo, mas prefere a via dos acordos. A ministra da Saúde, Marta Temido, fez um apelo aos partidos: "Os próximos dias serão duríssimos. Por favor, ajudem-nos todos". Jornal de Notícias, 20/01/2021 ; Covid-19 Mortes em apenas 19 dias representam um quarto do total - De dia para dia, Portugal continua a bater máximos. De novos internamentos, incluindo nas Unidades de Cuidados Intensivos. E, depois, um máximo sem volta: a 18 de janeiro morreram, a cada hora, nove pessoas com covid-19. Foram 218. Em apenas 18 dias de 2021, temos já um quarto do total das mortes por SARS-CoV-2. Estamos a duplicar óbitos a cada 17 dias. E quando fizermos um ano de pandemia, em meados de março, teremos ultrapassado um acumulado de 20 mil mortes por covid-19. Jornal de Notícias, 20/01/2021 ; Defesa deu mais camas do que todo o setor privado - O primeiro-ministro, António Costa, revelou ontem que o Ministério da Defesa Nacional mobilizou mais 140 camas para doentes com covid-19, mais do que as disponibilizadas por todo o setor privado. Negócios, 20/01/2021 ; Desgaste do governo. «Não se pode fazer acordos com os vírus, que não têm afetos» - A situação dramática da pandemia em Portugal, como número recorde de infeções por covid e de mortos a ser batido todos os dias, vai afetar seriamente a relação do país com o executivo? Os analistas políticos e sociais, embora ainda com dúvidas sobre o impacto das novas medidas de confinamento e dos avanços e recuos entre o Natal e a data presente, entendem que sim, sobretudo ao nível da confiança dos cidadãos nos seus governantes. Diário de Notícias, 22/01/2021 ; Enfermeiros e médicos aconselhados a preencher escusas de responsabilidade - A Ordem dos Enfermeiros e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul começaram esta terça-feira a aconselhar os profissionais a preencher declarações de escusa de responsabilidade. Ao final do dia não havia ainda um balanço sobre quantos profissionais tinham preenchido as minutas, mas a preocupação era crescente com a evolução dos internamentos e mortalidade registada nos hospitais desde o início de janeiro. "Nestas situações em que estão ocorrer infelizmente mortes antes de as pessoas conseguirem obter cuidados de saúde são abertos inquéritos. Já é mau tudo o que os enfermeiros estão a passar, mas ainda têm de responder. Inevitável, 20/01/2021 ; Escolas abertas, banco de jardim fechados - O Governo mantém as escolas abertas, no âmbito do combate à pandemia da Covid-19, mas vai pedir às autarquias que proíbam a utilização dos bancos dos jardins públicos e limitem o acesso às zonas ribeirinhas marítimas. Com as novas medidas ontem anunciadas pelo primeiro-ministro, o Governo quer travar os ajuntamentos de cidadãos e reduzir a tendência de propagação da pandemia. Ao fim de semana, o comércio vai fechar mais cedo e é reposta a proibição de circulação entre concelhos. Correio da Manhã, 19/01/2021 ; Especialistas criticam OMS e China por terem reagido tarde - A Organização Mundial da Saúde e o governo de Pequim deviam ter reagido ais rapidamente à pandemia, concluiu o grupo de especialistas internacionais responsável por avaliar a resposta mundial, referindo que a disseminação da covid-19 beneficiou da falta de divulgação de informação. Diário de Notícias, 21/01/2021 ; Eutanásia aprovada na especialidade - A lei da morte medicamente assistida foi aprovada na quinta-feira, 21 de aneiro, na especialidade, na comissão de Assuntos Constitucionais, com os votos favoráveis do PS, BE e PAN, o voto contra do CDS -PP e PCP e abstenção do PSD. Negócios, 22/01/2021 ; Eutanásia só chega a Belém após as eleições - CDS pediu adiamento da votação na especialidade e ganhou uma semana para a decisão final. Texto final só chega a Marcelo após o ato eleitoral das presidenciais. Nascer do Sol, 16/01/2021 ; Excesso de mortalidade mantém-se há 83 dias seguidos - Desde o dia 30 de outubro que o número de mortes diárias por todas as causas em Portugal fica acima do que seria esperado, tendo em conta a média dos cinco anos anteriores. São 83 dias consecutivos com excesso de mortalidade, mostram os dados da plataforma de Vigilância da Mortalidade, da Direção-Geral da Saúde (DGS). As últimas duas semanas bateram todos os recordes, com mais de 500 mortes por dia, algo que nunca aconteceu nos últimos 40 anos, desde que há registos de mortalidade diária no Instituto Nacional de Estatística. Expresso, 22/01/2021 ; Governo revê medidas mas deve manter para já todas as escolas a funcionar - Pressionado pelos números de novos casos de covid-19, pela situação crítica dos hospitais, e sobretudo pelo relaxamento dos portugueses durante o primeiro fim de semana das novas restrições, o Governo vai reunir-se, hoje, em Conselho de Ministros extraordinário para aprovar novas medidas. Jornal de Notícias, 18/01/2021 ; Governo só reabre ATL para alunos até aos 12 anos - Os centros de Atividades de Tempos Livres (ATL) vão voltar a reabrir mas apenas para alunos até aos 12 anos. Os centros de estudo e de explicações vão continuar fechados durante o confinamento. Jornal de Notícias, 19/01/2021 ; Governo toma hoje decisão sobre fecho das escolas - As escolas voltam esta quinta-feira à mesa do Conselho de Ministros, depois da escalada de novos casos ontem registada. Marcelo pediu uma avaliação urgente e a pressão para fechar veio de muitos lados, dos médicos à proteção civil ou aos diretores de escolas públicas. Negócios, 21/01/2021 - Correio da Manhã, 21/01/2021 - Público, 21/01/2021 - Jornal de Notícias, 21/01/2021 ; Letalidade mantém-se estável mesmo com agravamento da pandemia - Apesar dos sucessivos recordes diários nos contágios e mortes, a taxa de letalidade tem permanecido estável. Mas isso pode mudar se a capacidade de resposta hospitalar se esgotar. Negócios, 22/01/2021 ; Médicos recusam responsabilidade por falta de resposta - A pressão em alguns hospitais devido aos doentes com covid-19 podia ter sido evitada e, agora, é urgente requisitar a ajuda dos privados e do setor social, pedem médicos e enfermeiros que estão a assinar pedidos de exclusão de responsabilidade. Remetem- -nos para o Governo. Com quase 5300 internados no dia de ontem, dos quais 670 em cuidados intensivos, os profissionais de saúde "estão a tomar decisões difíceis" sobre quem recebe tratamento. Jornal de Notícias, 20/01/2021 ; No pico da pandemia, há profissionais a ter de devolver o prémio de desempenho - Em pleno pico da covid-19, há profissionais do Serviço Nacional de Saúde que estão a ser obrigados a devolver o prémio de desempenho atribuído pelos serviços prestados durante o primeiro período em que vigorou o estado de emergência: 19 de Março a 2 de Maio. Isso mesmo está a acontecer no Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP), como reconhece o próprio conselho de administração que, contudo, não quantifica o número de profissionais de saúde abrangidos por esta situação. Público, 21/01/2021 ; Nunca se morreu tanto em Portugal - Há 11 dias que morrem diariamente no país mais de 500 pessoas. Mortes por todas as causas, que incluem a covid-19, outras doenças, descompensadas ou não pelo frio intenso que vive no país, cancros, ataques de coração, AVC, acidentes. As causas não estão ainda codificadas, o que só acontece mais tarde, mas não há registos de um período com uma mortalidade diária desta magnitude. Nascer do Sol, 26/01/2021 ; Os que vão morrer te saúdam - As simulações feitas na aplicação “ESTAMOSON” (felizmente o Governo não está off, o que se traduziria numa situação de anomia ou de anarquia) levam a que um jovem de 25 anos saudável seja previsivelmente vacinado daqui a vários meses, não significativamente mais tarde do que a sua avó de 80 anos saudável, apesar de o risco sanitário inerente à contaminação por covid-19 ser completamente diferente para ambos. Expresso, 22/01/2021 ; Pandemia pressiona abstenção nas presidenciais - As eleições presidenciais marcadas para domingo, dia 24, podem vir a registar uma abstenção recorde devido à pandemia de Covid-19 e ao confinamento geral em que se encontra o país. Para combater a abstenção, os candidatos têm apelado aos eleitores para irem votar e têm mantido algumas ações de campanha para darem a conhecer as suas ideias. Porém, o ainda Presidente e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, admite que, no caso de a abstenção nas eleições atingir os 70%, a ida a uma segunda volta é “quase inevitável”. Jornal Económico, 22/01/2021 ; Portugal à beira de ter de pedir ajuda internacional - Os internamentos vão continuar a subir nas próximas semanas, com hospitais já no limite. 'Todos os cenários têm de ser equacionados', defende Filipe Froes. Hospitais começam a ter rutura de alguns medicamentos. Nascer do Sol, 22/01/2021 ; Pré-catástrofe «Já não dá para salvar todas as vidas» - A Ordem dos Médicos lançou ontem mais um apelo aos governantes e à sociedade portuguesa: "Os profissionais de saúde já não conseguem salvar todas as vidas", refere em comunicado. E vai mais longe: "Neste momento os profissionais de saúde já estão a tomar decisões complexas e muito difíceis em contexto de medicina de catástrofe e de estabelecimento de critérios de prioridade". Decisões que deixam "sofrimento ético". Portugal é agora referido como o país do mundo que mais casos tem de infetados por milhão de habitante. É o pior dos cenários, com mais de cinco mil internados em enfermarias e 664 em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). Diário de Notícias, 19/01/2021 ; Presidenciais Candidatos respondem a 22 perguntas essenciais - Entrevista a André Ventura, a Ana Gomes, a Marisa Matias, a Marcelo Rebelo de Sousa, a Tiago Mayan Gonçalves , a Vitorino Silva e a João Ferreira - Ana Gomes: Passado este dramático esforço dos nossos serviços de saúde, a prioridade será a saúde: o reforço do Serviço Nacional de Saúde. E aquelas reformas de fundo que a pandemia veio revelar serem absolutamente indispensáveis, como a revisão das carreiras profissionais dos médicos e de outros profissionais de saúde; o reforço da articulação entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Segurança Social, para se poder acorrer aos lares; e o investimento na rede de cuidados continuados integrados, para providenciar segurança às pessoas que estão no grupo de maior risco – os idosos, em particular os com mais de 80 anos. Visão, 21/01/2021 ; Presidenciais. Bombeiros, vacinas e SNS no centro dos discursos - As atenções de Ana Gomes estiveram ontem viradas para a situação dos bombeiros. A candidata visitou associações em Carnaxide e, depois, em Odivelas, mas as preocupações manifestadas foram semelhantes e dizem respeito à dificuldade de recrutar pessoal e a um sentimento de "injustiça" por não terem sido incluídos nos grupos prioritários de vacinação contra a covid-19, preocupação partilhada pela candidata a Belém. Inevitável, 18/01/2021 ; Professores querem testes, vacinas e teletrabalho - A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), liderada por Mário Nogueira, lançou um abaixo-assinado a exigir a realização de testes à covid nas escolas, priorizar os professores na vacinação e a possibilidade de teletrabalho. Jornal de Notícias, 19/01/2021 ; Regulador alerta privados para acesso condicionado a exames - A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alertou os hospitais privados com convenções com o Serviço Nacional de Saúde para o “incumprimento contratual” que resulta da adopção de procedimentos internos que condicionem a realização de exames médicos. Público, 19/01/2021 ; S.T.O.P. exige informação sobre casos de infeção e segurança nas escolas - O S.T.O.P. enviou um pedido de informação a todos os diretores das escolas públicas, ao abrigo da lei sindical e da lei de acesso aos documentos administrativos, para apurar as "reais condições de segurança sanitária" dos estabelecimentos. Jornal de Notícias, 18/01/2021 ; Sala de chuto adiada expõe consumo de droga a céu aberto - Afinal, já não será este mês que o Porto terá a primeira sala de consumo assistido a funcionar como estava inicialmente previsto. Câmara do Porto e Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) continuam com as suas reuniões quinzenais, enquanto na zona do Fluvial os moradores se debatem com o problema de consumo de droga no espaço público, existindo um problema de segurança que obrigará a uma ação conjunta entre PSP e Polícia Municipal. Jornal de Notícias, 16/01/2021 ; Segunda e terça-feira, morreram, em média, nove pessoas por hora - A realidade está a ultrapassar todas as projecções, todos os cenários traçados pelos especialistas. A mortalidade relacionada com covid-19 disparou em Janeiro e nos dois últimos dias suplantou mesmo as duas centenas — foram 218 e 219 óbitos nesta segunda e terça-feira. Morreram, em média, nove pessoas por hora em cada um destes dias. E as projecções para os próximos dois meses são preocupantes. Em meados de Março, esperam-se “entre 19.500 mil a 21.500 mil mortes” associadas a covid-19 e isto “se a situação se mantiver sem uma grande ruptura dos serviços de saúde”, calcula o professor no Departamento de Matemática do Instituto Superior Técnico (IST), Henrique Oliveira. Publico, 21/01/2021 - Inevitável, 21/01/2021; Sete temas, sete candidatos fica para o próximo presidente Marisa Matias - O papel principal do Presidente, um dos papéis principais, é, precisamente, contribuir para uma estabilidade. E eu creio que é isso que deve fazer. Como já referi, neste momento, temos, na Assembleia da República, uma maioria que nos pode permitir responder às necessidades mais urgentes, seja as da protecção do Serviço Nacional de Saúde, seja a protecção laboral, seja um compromisso de regime para a transição ecológica. Público, 18/01/2021 ; SNS prepara futuro à distância para aliviar despesa - A pressão que se abate sobre o Serviço Nacional de Saúde não pára de aumentar a cada caso de covid-19 que entra nas unidades de cuidados intensivos dos hospitais. Razão mais do que suficiente para que a discussão sobre a necessidade de internar (com condições) mais doentes em casa assuma uma importância determinante. Para o professor de economia da saúde na Nova School of Business and Economics, Pedro Pita Barros, é claro que “ hospitalização domiciliária pode ter um impacto importante na sustentabilidade financeira, ao conter parte do crescimento da despesa do SNS, na sustentabilidade técnica, ao introduzir flexibilidade na lógica de capacidade de internamento hospitalar, e na sustentabilidade social na medida em que os doentes têm uma solução que lhes é menos penalizadora da sua vida normal”. Sem esquecer, acrescenta, que o tratamento à distância “não será sozinho capaz de resolver todos os problemas”. Expresso Economia, 22/01/2021