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PT/AHANF/RECORTES IMPRENSA/20210117/006

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Atribuído

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Datas de produção

2021-01-16  a  2021-01-22 

Extensões

53 Ficheiros

Âmbito e conteúdo

«As novas terapias antienvelhecimento não serão apenas para os ricos. Pagar-se-ão a si mesmas e todos vão querê-las, pois ninguém quer ficar doente» Entrevista a Aubrey de Grey - Trocar as voltas à morte é o sonho de uma imensa maioria e uma T promessa concretizável para os empreendedores da longevidade, dispostos a investir milhões para reverter o envelhecimento e prolongar os anos de vida saudável. É o caso do cientista inglês Aubrey de Grey, um dos fundadores da SENS (Strategies for Engineered Negligible Senescence), que dirige atualmente no estado norte-americano da Califórnia. Após identificar sete fatores responsáveis por doenças crónicas e várias formas de degenerescência, defende que o segredo do rejuvenescimento implica encontrar soluções para problemas como a alteração da estrutura molecular das células, a perda ou o crescimento anormal das mesmas, mutações de ADN e a acumulação de proteínas nocivas. Visão, 21/01/2021 ; «Globalizar a vacina covid» Opinião de Ngozi Okonjo-Iweala - “O desenvolvimento e a aprovação das vacinas da covid-19 seguras e eficazes menos de um ano após o início da pandemia é uma conquista verdadeiramente notável, oferecendo a esperança de que o fim desta crise devastadora esteja à vista. O que se seguirá nos próximos meses, ou mesmo semanas, será igualmente notável: as vacinas contra a covid-19 serão disponibilizadas para as pessoas em todo o mundo - não apenas nos países mais ricos-aproximadamente ao mesmo tempo.” Diário de Notícias, 18/01/2021 ; «Há um ano, os italianos foram surpreendidos. E nós, hoje» Opinião de Rui Tavares - Se vos dissessem que hoje Portugal seria um dos piores países do mundo — ou mesmo o pior — na taxa de novas infeções, continuariam a fazer a vossa vida como normalmente? Lembrem-se de quando iam à varanda aplaudir o pessoal do Serviço Nacional de Saúde. Imaginem que vos diriam que hoje o Serviço Nacional de Saúde está a poucos dias do colapso: achariam sequer possível não se fazer tudo para impedir que cheguemos a esse ponto?” Público, 18/01/2021 ; «Por favor, ajudem-nos todos» Opinião de João Vieira Pereira - “Se há palavras que marcam o desempenho da ministra são estas. “Por favor, ajudem-nos todos!” Talvez as mais importantes que Marta Temido alguma vez já disse. Não é normal vermos o desespero em tão estado puro assumido por quem tem de desempenhar um cargo executivo no Governo. Normalmente quem ocupa estes lugares são políticos, e não há político algum que ouse proferir tal admissão de incapacidade para resolver um problema que é da sua responsabilidade”. Expresso, 22/01/2021 ; A abrir Cancro e coração as mortes invisíveis Opinião de Inês Cardoso - “Já sabíamos que a covid não explica todo o excesso de mortalidade registado em 2020, que atingiu recordes nunca vistos desde os tempos da gripe espanhola, há um século. Agora chega a análise das causas, hoje divulgada nas páginas deste jornal: cancro e doenças cardiovasculares estiveram na origem de 54% das mortes em excesso.” Jornal de Notícias, 17/01/2021 ; A cor do dinheiro «Unidade, unidade, unidade... É nossa a vitória final» Opinião de Camilo Lourenço - “Há hospitais militares. Há outros hospitais para doenças mentais. Há um hospital, novinho por estrear. Há hospitais de campanha a aguardar utilização desde o fim da 1.a vaga. Ok, não se contrata gente para a Saúde como se contratam motoristas para a Uber.” Negócios, 19/01/2021 ; A realidade escondida dos lares ilegais - A vizinhança mal se conhece. Daniel Ferreira, 71 anos, vive no Lugar do Espírito Santo há décadas e não fazia ideia de quem eram os moradores da casa justamente ao seu lado. Situado num local privilegiado, numa zona de montanha à saída de Braga, o bairro é composto exclusivamente por moradias de luxo, cercadas por muros altos e vegetação, longe da confusão da cidade. Sem conseguir precisar uma data, recorda-se de em dezembro ter visto um aparato de ambulâncias estacionadas à porta, e vários profissionais de saúde equipados com fatos de proteção individual "dos pés à cabeça". Sábado, 21/01/2021 ; A vacina chegou Opinião de Luís Paulino Pereira - “Desde o início da pandemia covid-19, ou seja, nos princípios de março do passado ano - de má memória, pelo que se passou no mundo inteiro -, que a palavra 'vacina' passou a ser como que um oásis de esperança no deserto que atravessámos, sobretudo nos momentos de maior angústia e nas horas mais dramáticas que vivemos. A questão colocava-se constantemente e não havia ninguém que não fizesse a pergunta sacramental: 'Quando aparecerá a vacina?'.” Nascer do Sol, 16/01/2021 ; Acerto de contas Opinião de Eugénio Rosa - “O SNS enfrenta um momento grave devido à escassez de meios, o que dificulta responder à pandemia e prestar cuidados de saúde aos portugueses.” Correio da Manhã, 16/01/2021 ; Ao postigo Opinião de Carlos Encarnação - “A situação do país é tão grave que já não esperava muito do debate parlamentar de hoje. Veio atrasado, veio muitos casos e muitas mortes depois. Veio depois de várias tentativas absurdas de inventar e experimentar iniciativas de confinamento.” Nascer do Sol, 22/01/2021 ; Até quando? Opinião de Pedro Filipe Soares - “No tempo de leitura deste artigo houve mais uma pessoa que morreu de covid-19 no nosso país. Dizem os especialistas que os números continuarão a subir nas próximas semanas e, em breve, as duas centenas de mortes diárias serão suplantadas. É como se caísse um avião cheio de pessoas todos os dias. A tragédia ainda é maior se somarmos as mortes que, indiretamente, a covid-19 também potencia. É uma brutalidade que não podemos normalizar” Público, 22/01/2021 ; Back to basics Opinião de António Prôa - “Portugal encontra-se numa situação crítica em relação à progressão da pandemia de covid-19. De 'milagre português', passámos para os primeiros lugares dos países europeus na progressão das infeções. Temos um problema muito sério nos contágios e, fortemente relacionado com este, uma falha gravíssima no rastreio.” Nascer do Sol, 16/01/2021 ; Biden volta à Casa Branca para sarar feridas de Trump - Em declarações recentes, Biden enquadrou esta ideia de "concerto das democracias" quando, a propósito da relação EUA-China, afirmou: "Somos mais fortes e efetivos quando estamos ladeados por nações que partilham a nossa visão para o futuro do planeta." Dentro dessa estratégica está o multilateralismo, consubstanciado no regresso às agências das Nações Unidas (desde logo à OMS), mas também na tentativa de recuperar o acordo nuclear iraniano, assim como na reafirmação do compromisso americano com a NATO. Negócios, 20/01/2021 - Diário de Notícias, 20/01/2021 ; Blog Opinião de Francisco José Viegas - “Ontem de manhã o secretário de Estado da Saúde informou- nos que existia um largo "consenso político" sobre a abertura das escolas. De facto, bastaram quatro horas para o Presidente da República - depois de falar com o primeiro-ministro - nos informar da necessidade de até hoje, quinta, se tomar a decisão de encerrá-las.” Correio da Manhã, 21/01/2021 ; Caramba, não adiaram as eleições! Opinião de Manuel Boto - “Cada dia que passa é um sufoco! Desde março do ano passado que os comunicados diários da DGS são aguardados com expectativa. Umas vezes ansiosamente, outras vezes a monotonia rias infeções e mortes a causar uma lamentável indiferença. Presentemente, os sucessivos recordes diários de infetados e mortes geram angústia, sofrimento e choque. Mas crescem em progressão que já nem sei se é aritmética ou geométrica, mas é pavorosa.” Nascer do Sol, 22/01/2021 ; Com campanha a meio gás mas não para ficar a «meio caminho» - O dia de Marisa Matias começou com uma má notícia: a visita agendada à fábrica da Bosch, em Braga, seria cancelada depois de ter sido identificado um caso de covid-19 entre os trabalhadores, reduzindo ainda mais a agenda de candidata para o dia. Mas a ronda não perdeu o ritmo. A três dias do final da campanha, Catarina Martins e Mariana Mortágua juntaram-se à comitiva para marcar passo em direcção ao Palácio de Belém e estiveram ao lado de Marisa no Theatro Circo, em Braga. Público, 21/01/2021 ; Com vista para o Atlântico Opinião de Carlos Carreiras - “O Governo culpa o relaxamento das pessoas. As pessoas atacam o Governo. Uns rebelam-se contra a dureza das medidas. Outros acham que isto só lá vai com um polícia em cada esquina. Exércitos divididos não ganham batalhas. A covid-19 está em guerra aberta contra os portugueses. E nós, em vez de sermos um só corpo contra a pandemia, assistimos à frivolidade dos que passeiam trela sem cão, ao egoísmo dos atletas de ocasião ou aos extremistas da política da opinião. Dizer que a culpa é dos portugueses é admitir que um Governo não serve para nada. Dizer que a culpa é do Governo é isentar de responsabilidade cidadãos ou grupos de indivíduos que não sabem o que fazer à liberdade.” Inevitável, 20/01/2021 ; Contas Correntes Opinião de Armando Esteves Pereira - “Os números de casos e de vitimas mortais da pandemia disparam nesta infernal terceira vaga. No meio do caos, a resposta política vai indo em ziguezague com atualizações constantes. Sem se saber quando se atinge o pico e a estirpe inglesa a ganhar terreno, a economia sofre mais um rude golpe.” Negócios, 22/01/2021 ; Cuidados Intensivos Opinião de João Vieira Pereira - “E como negar, sobretudo, os médicos e enfermeiros que já não sabem o que fazer com tantos doentes e cadáveres? E que temem, não sem alguma razão, que Portugal em 2021 seja a Itália ou a Espanha de 2020?” Sábado, 21/01/2021 ; Diretores admitem necessidade de ajustar calendário - Se os alunos voltarem para o ensino à distância, o presidente da Associação Nacional de Diretores (ANDAEP) admite que seja colocada em cima da mesa a possível reorganização do calendário escolar, nomeadamente das férias da Páscoa. Filinto Lima foi uma das vozes que ontem se uniram ao apelo pelo fecho das escolas, uma mudança de posição justificada com o agravar da pandemia, depois de FNE e Fenprof e autarcas do Norte ao Sul. Já o presidente da Confederação de Pais (Confap), Jorge Ascenção, considera que as "famílias estão a ser bombardeadas com a mensagem errada de que as escolas são o problema" Jornal de Notícias, 21/01/2021 ; E depois das eleições de domingo? Opinião de Francisco Louçã - “E depois de domingo é só a pandemia. É depois e foi antes, mas não será a única explicação para uma abstenção histórica. A certeza do resultado e a falta de perspetivas, à direita e à esquerda, agravam uma dificuldade larvar que está a revelar-se na sensação de um país vulnerável. Evitando aqui um comentário detalhado sobre a campanha eleitoral, tanto mais que a minha declaração de interesses é conhecida, sugiro algumas notas sobre a natureza dessas vulnerabilidades.” Expresso Economia, 22/01/2021 ; Editorial 218 mortos - Os números transportam a dimensão da tragédia. 218 mortos por Covid só no dia de ontem. 218 pessoas, pais, mães, irmãs e irmãos, filhos. 218 nomes e rostos. No meio desta tragédia, não podemos consentir que as mais de 9 mil vidas ceifadas por esta doença se transformem em meras estatísticas. Correio da Manhã, 20/01/2021 ; Editorial O poder do medo Opinião de André Veríssimo - “De facto, não há. Portugal vive o seu momento Itália ou Espanha da pandemia: caos nos hospitais, urgências entupidas, médicos aterem de escolher quem tentar salvar, números de novos casos e óbitos no topo das estatísticas mundiais. Qualquer cidadão minimamente informado tem plena consciência da gravidade. E, no entanto, aquele que foi um poderoso agente de mobilização para a imobilidade parece estar a perder o seu proveito. Basta ver o movimento nas ruas.” Negócios, 19/01/2021 ; Editorial Res non verba, em pandemia - A pandemia provoca-nos hoje um sobressalto maior, seja pelas filas de ambulâncias à porta dos hospitais seja pelo receio de contágio nas filas para o voto antecipado. Os especialistas alertam que os próximos dias poderão ser ainda piores e que vão ser necessárias, pelo menos, sete semanas para regressarmos aos números registados antes do Natal. Por isso, apesar da preocupação com as urgências de curto prazo, não devemos deixar de olhar para o médio prazo ou para a floresta como um todo e não apenas para a árvore. Perante um cenário de profunda recessão económica com efeitos sociais devastadores (e ainda não é possível contabil i 7Ar todos os efeitos no setor financeiro e nas contas públicas...), só três palavras importam a quem passa hoje por muitas dificuldades: saúde, comida e solidariedade. Diário de Notícias, 18/01/2021 ; Editorial Resistência e saúde mental - Para o ex-ministro da Saúde, "há demagogia" que faz que altas figuras de Estado não tenham sido vacinadas. Afirma que "há preconceitos ideológicos das duas partes", governo e privados, que bloqueiam acordos na saúde e que está alarmado com o desemprego e os populismos. Diário de Notícias, 17/01/2021 ; Em que falhou Portugal na gestão da pandemia - António Costa anunciou ontem o fecho de todas as escolas, 315 dias depois de o ter feito pela primeira vez para combater a pandemia que se espalhou pelo mundo. Nos últimos dias, a hesitação em torno desta decisão, que se tornou numa espécie de travão de emergência no combate à crise sanitária, foi evidente. Mas os avanços e recuos não são de agora. Público, 22/01/2021 ; Em retiro, mas ligado - Tem tudo para ser uma contradição: ceder à tecnologia para, online e em rede, ir à procura do isolamento. No ano passado, com o início da pandemia, o Zoom e o Teams, aplicações que permitem fazer videoconferências, passaram a integrar a vida não só de quem entrou em teletrabalho ou teve aulas à distância como também de quem se viu impossibilitado de largar tudo e ir fazer um retiro para recarregar baterias. Visão, 21/01/2021 ; Governo falhou no combate à covid Opinião de Mário Ramires - “Em maio de 2020, com o verão à porta e passada a primeira vaga da pandemia na Europa e no Mundo, Portugal regozijava-se com o facto de estar no fundo das tabelas de números de infetados e de vítimas mortais do novo coronavírus. Aqui ao lado, em Espanha, ou além Pirenéus, em França, ou sobretudo passados os Alpes, em Itália, viviam-se situações nada comparáveis com a nossa. Os hospitais rebentavam pelas costuras, o pessoal médico atingia a exaustão, os números eram aterradores.” Nascer do Sol, 22/01/2021 ; Governo, crítica e pandemia. Ainda o procurador Opinião de Paulo Rangel - “A situação sanitária em Portugal é muito grave, gravíssima mesmo. E, por isso, não posso deixar de, nestas linhas iniciais, manifestar o meu tributo a todos os que morreram e a minha solidariedade às suas famílias. E naturalmente formular um voto de melhoras aos que sofrem nos hospitais, nos lares e em casa, bem como aos seus familiares e cuidadores. Finalmente, agradecer a todos os profissionais de saúde e a todos aqueles que heroicamente estão na linha da frente. Partilhar estes sentimentos e estes votos é imperativo. Como imperativo se a figura cumprir com rigor as regras do confinamento e adoptar as boas práticas que impedem ou diminuem a propagação da infecção. Eis uma responsabilidade individual e colectiva que recai sobre todos nós enquanto pessoas e enquanto cidadãos.” Público, 19/01/2021 ; Hoje escrevo eu Opinião de Mário Ramires - “Já está: ao fim de menos de um ano, Portugal volta a fechar-se em casa. Não num confinamento geral como em março e abril de 2020 - quando praticamente não havia covid-19 no país e, por isso, as trancas na porta resultaram com impacto quase perfeito (o milagre português do ponto de vista sanitário) -; mas num confinamento mitigado, com milhões de miúdos e encarregados de educação a continuarem a poder frequentar ou ir à escola e, assim, mais umas centenas de milhares de professores e pessoal auxiliar a manterem-se no ativo, mais os serviços públicos e religiosos e, claro, o futebol profissional (mesmo sem público nos estádios) e os prestadores de serviços essenciais.” Nascer do Sol, 16/01/2021 ; Idosos cumprem voto para Belém - Os votos dos idosos residentes em lares, dos infetados por Covid -19 em isolamento e dos cidadãos em isolamento profilático começaram ontem a ser recolhidos por todo o País. Correio da Manhã, 20/01/2021 ; Joe Biden quer sarar feridas nos EUA e no mundo - Biden entenderá que o país necessita de uma rutura urgente com a governação Trump. Até final do mês, assinará centenas de despachos executivos e promoverá, junto de aliados dos dois lados da barricada, outras tantas propostas legislativas. Sinal dessa pressa, logo após a tomada de posse, anunciou um programa de legalização dos cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais e anulou o boicote à entrada de indivíduos oriundos de um grupo de países de maioria muçulmana. O perdão parcial das dívidas relacionadas com a Educação, o regresso ao Acordo de Paris sobre alterações climáticas e à Organização Mundial da Saúde, assim como o anúncio de obrigatoriedade de uso de máscara em propriedades federais também fizeram parte do conjunto de medidas anunciadas. Expresso, 22/01/2021 - Correio da Manhã, 22/01/2021 - 22/01/2021 ; Não salvámos as escolas Opinião de Susana Peralta - “Desde que, na semana passada, saudei a decisão do Governo de não encerrar escolas, houve algo que não mudou: o custo brutal para as gerações mais novas do encerramento do ensino presencial. Mas houve algo que mudou: a evolução da pandemia superou as expectativas. Como explicou o PÚBLICO na quarta-feira, a DGS tinha previsto a 12 de janeiro que iria haver 14 mil casos no dia 27. Esse número chegou uma semana mais cedo. Previa 150 mortes diárias no mesmo dia 27, valor ultrapassado logo no dia 12. Escrevi que a nossa obrigação enquanto sociedade civilizada era fazer o razoável para minimizar o custo em vidas humanas.” Público, 22/01/2021 ; No país dos matraquilhos Opinião de Joana Mortágua - “Admito um passado em que a expressão "requisição civil" causasse um arrepio em algumas epidermes mais liberais contra a ideia de que, em determinadas circunstâncias, os privados podem ser colocados ao serviço do bem comum. É verdade que não me recordo de ter visto a expressão desse preconceito quando a requisição civil foi aplicada aos motoristas de matérias perigosas para manter o fornecimento de combustível durante a greve de agosto de 2019, mas sobre isso também tirei as minhas conclusões. Todos temos direito a uma opinião de doutrina sobre a matéria, o erro é não ver que no presente não nos podemos dar ao luxo de arrepios ideológicos que protegem o negócio privado de saúde em prejuízo da saúde pública.” Inevitável, 22/01/2021 ; Notas da Semana Continua a haver excepções a mais Opinião de Luís Marques Mendes - “Governar nesta ocasião não é tarefa fácil. Mas ajudar o Governo é dizer o que está bem e o que não está bem” Negócios, 18/01/2021 ; O calcanhar de Aquiles Opinião de Cristina Azevedo - “Não consigo descortinar porque valorizamos tanto o improviso em detrimento do planeamento. Coletivamente, assumimos o desenrasca como uma arma secreta que, no fundo, estamos convencidos nos há de safar. E safar é o termo. Porque, também é verdade, que nunca esperamos que nada se resolva de vez. Porque será?” Jornal de Notícias, 21/01/2021 ; O polígrafo da Saúde Opinião de Óscar Gaspar - “A campanha para as eleições presidenciais está a decorrer em plena terceira vaga da pandemia, o que coloca a saúde como tema incontornável do debate entre candidatos. O desacordo e a troca de argumentos é muito desejável, já que fortalece o debate público. Acontece que os factos têm sido, por vezes, manipulados. Vejamos cinco das afirmações que é fundamental esclarecer.” Público, 16/01/2021 ; Pandemia - O cônsul honorário de Portugal em Manaus, António Humberto de Matos Figueiredo, mostrou-se preocupado com a situação da comunidade portuguesa na capital regional do Amazonas, Brasil, devido ao impacto dramático da pandemia de covid-19 Jornal de Notícias, 17/01/2021 ; Pandemia os erros, a culpa e a responsabilidade do Governo Opinião de Henrique Monteiro - “Portugal chegou a números inimagináveis na pandemia. Do consagrado milagre que por aí se proclamou, passámos a viver num inferno. As vozes dividem-se sobre que erros, que culpas, que responsabilidades podem explicar esta situação.” Expresso, 22/01/2021 ; Pátio das Cantigas A emergência ´faz de conta´... Opinião de Dinis Abreu - “Arrepia pensar que a emergência se banalizou e que, com tantas exceções acolhimento obrigatório, será tão improvável a diminuição de infetados como a lista negra de óbitos.” Nascer do Sol, 22/01/2021 ; Pátio das cantigas Opinião de Dinis de Abreu - “Impressiona o impasse em que o país se encontra. Depois de 'folgar' no verão, foi invadido por vagas em crescendo da epidemia, que mal se percebe onde começam e acabam. Esgotado o marketing das vacinas, o Governo endureceu as medidas, num esforço tardio para travar a avalancha de novos infetados, algo que assusta as populações.” Nascer do Sol, 16/01/2021 ; Pensar alto Opinião de Joana Amaral Dias - “Eis que começa um novo confinamento, mais um estado de emergência, sem que o Governo, partidos ou candidatos presidenciais se mostrem particularmente preocupados com o maior e principal grupo de risco- os idosos. ” Correio da Manhã, 16/01/2021 ; Pobreza e desigualdade Opinião de Isabel do Carmo - “Nas festas foi um tempo de se falar dos pobres. Epidemia, mais pobres, mais desigualdade. Vão aumentar. Ora, se há pobres é porque há desigualdade. Nenhum país é só de pobres ou só de ricos. É o “sistema”, dizem. Se há pobres há insegurança alimentar, más condições de habitação. Estas situações são causa de vida sem saúde e de mais anos com doença” Público, 18/01/2021 ; Preparar para o inevitável Opinião de João Gonçalves Pereira - “Escrevo esta crónica no dia em que dois secretários de Estado são aguardados numa escola em Tomar, para numa ação de propaganda alardearem o início do plano de testes de antigénio nas escolas secundárias. Numa altura em que já quatro ministros do Governo foram contaminados com a Covid-19, que necessidade têm Inês Ramires e António Lacerda Sales de estarem presencialmente no local, contrariando a obrigatoriedade de teletrabalho que impõem aos cidadãos? Evidentemente, nenhuma outra senão darem ao acontecimento uma dimensão política que o decoro e o bom senso deveriam evitar.” Jornal Económico, 22/01/2021 ; Profissionais de saúde de heróis a vítimas da pandemia Opinião de Luís Campos - “Lorna Breen, 49 anos, era uma internista, directora do Serviço de Urgência do New York Presbiterian Allen Hospital em Manhattan, Nova Iorque, epicentro da pandemia de covid-19, onde as mortes chegaram a 800 por dia. Quando começou a pandemia, ela acorreu ao hospital para cuidar dos doentes que começavam a chegar em catadupa. Quatro dias depois, em 18 de Março, foi infectada com covid-19 e ficou sozinha em casa, febril e fraca. Ainda debilitada, voltou ao trabalho no primeiro dia de Maio”. Público, 16/01/2021 ; Que SNS teremos daqui a seis meses? Opinião de Camilo Lourenço - “Imagine que você aterrou em Portugal no fim de semana. Em quatro dias ouviu pelo menos três versões diferentes. Que não se fecharia escolas” Negócios, 22/01/2021 ; Radiografia de um abismo Opinião de Maria João Marques - “O badalado milagre português com a covid, na primavera, não foi milagre nenhum. Foi só a consequência das rápidas medidas tomadas então pelo Governo. Tivemos as primeiras confirmações de casos covid a 2 de março. E, dez dias depois, estávamos a confinar por mês e meio. Nada de intervenção divina. Só reação governativa atempada e contundente.” Público, 20/01/2021 ; Tinta por uma linha Opinião de José Jorge Letria - “Se fizer o balanço do ano que terminou, ninguém hesitará em dizer que o mais marcante foi e continua a ser a pandemia que muito irá mudar nas nossas vidas nos próximos anos, mesmo com a vacina a cumprir a sua missão de forma exemplar. E continuam sem vacina doenças graves e letais como a malária, o HIV e o dengue, entre outras. Serão, no tempo próprio, as próximas conquistas do trabalho científico.” Correio da Manhã, 16/01/2021 ; Tinta por uma linha Opinião de José Jorge Letria - “O Primeiro- -Ministro afirme repetidamente que a definição dos critérios na aplicação das vacinas é da responsabilidade de uma comissão científica, não podemos ignorar a importância do factor político na definição e ajustamento desses critérios urgentes.” Correio da Manhã, 17/01/2021 ; Vacinem-se Opinião de Manuel Conde Coutinho - “O presidente da República, o primeiro-ministro, a ministra da Saúde e os seus adjuntos, a diretora-geral da Saúde e o seu gabinete, o responsável pelo plano de vacinação covid-19 e todos os que têm responsabilidade na condução do combate à pandemia já deviam estar há muito vacinados.” Jornal de Notícias, 16/01/2021

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