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Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/AHANF/RECORTES IMPRENSA/20201102/006
Tipo de título
Atribuído
Título
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Datas de produção
2020-10-31
a
2020-11-06
Âmbito e conteúdo
«Os presos têm mais tempo livre fora da cela do que as crianças no dia a dia» Entrevista a Carlos Neto - Professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, Carlos Neto, 69 anos, trabalha há mais de quatro décadas com crianças entre os 3 e os 12 anos. Os seus estudos e observações sobre o tempo, cada vez mais escasso, que os mais novos passam na rua, a brincar livremente com os amigos, fizeram dele uma voz inconformada numa luta para devolver as crianças ao exterior e ao contacto com a Natureza. O seu novo livro, Libertem as Crianças (Contraponto, 240 págs., €16,60, à venda a partir de dia 6), é uma espécie de grito de alerta para pais e educadores. Visão, 05/11/2020 ; 40% das mulheres que fumam fazem-no durante a gravidez - 39,4% das mulheres que fumam diariamente em Portugal permanecem com esse hábito durante a gravidez, segundo a conclusão de um estudo da Universidade Portucalense Infante D. Henrique, no Porto, que envolveu 259 mulheres grávidas com idades compreendidas entre os 18 e os 43 anos. i, 05/11/2020 ; A "grande" América de Trump - Uma economia que crescia ainda que sem redundar na criação de emprego prometida, e que resultou de cortes de impostos que se refletiram num défice fiscal; uma sociedade mais dividida, mais armada e mais segregadora; uma fotografia migratória marcada por crianças separadas dos pais; a elevação do slogan "América primeiro" ao máximo expoente e uma resma de tratados rasgados, num isolacionismo sem precedentes. Eis um retrato da América que sobra de quatro anos de Donald Trump, que prometera torná-la "grande de novo". Jornal de Notícias, 01/11/2020 ; A cor do dinheiro Opinião de Camilo Lourenço - Os caixões, sempre os caixões a comanda rem avida política portuguesa há sete meses. Já se percebeu que Costa e Marcelo estão aflitos. O Presidente ansiava por um estado de emergência; o primeiro-ministro também. Qual o racional? O medo de que os caixões lhes estraguem as eleições. Negócios, 03/11/2020 ; A indisfarçável ausência de planeamento Opinião de José Silva Peneda - O medo instalou-se. É indisfarçável. Os números das últimas semanas anunciam o pior e as entidades oficiais confirmam. Teme-se a rotura nos hospitais. Entretanto, perante uma percentagem de ocupação de camas hospitalares que se situa em cerca de 70%, a ministra da Saúde fez a previsão de que a situação pode vir a evoluir para o dobro, isto é, muito para além da capacidade instalada nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde. Público, 01/11/2020 ; As feridas que Trump abriu - Se é certo que Joe Biden pode, em poucos meses, voltar a fazer entrar os EUA no Acordo de Paris (bem como na UNESCO e voltar a financiar a Organização Mundial da Saúde, entre tantas outras organizações internacionais de que Trump se afastou), muito do que foi feito nestes quatro anos vai demorar demasiado tempo a reverter ou a emendar. Visão, 05/11/2020 ; As vozes do dono Opinião de Francisco Ramos - Em curso o processo de aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano de 2021. Não se estranha a longa fila de candidatos a um lugar “à mesa do Orçamento”. A pandemia fornece argumento fácil para os clientes da fatia da Saúde, pelo que tem crescido de forma bem visível a quantidade de elementos do coro que reclama o acesso dos hospitais privados ao bolo orçamental, a par da justa reivindicação de umas migalhas para o sector social. Público, 01/11/2020 ; Covid-19 coronavírus marca final de campanha - Donald Trump e Joe Biden queimam os últimos cartuchos de urna campanha marcada pela Covid, apostando tudo nos estados que poderão ser decisivos na eleição do próximo presidente dos EUA, marcada para a próxima terça-feira, 3 de novembro. Casos do f Michigan, Wisconsin, Iowa e Pensilvânia. As estratégias são opostas. Correio da Manhã, 01/11/2020 ; E os «doentes não-covid» Opinião de Carlos Fiolhais - A doença atacou também a nossa língua. Ninguém repara no português lamentável que é dizer “doentes covid” e “doentes não-covid”? É como dizer “doentes gripe” e “doentes não-gripe” ou doentes “cancro” e “doentes não-cancro”. Ontem, quando foi anunciado o número mais alto de mortos diários (59), ficou claro que estamos a viver o segundo surto da covid-19, uma situação semelhante à que se vive em Espanha, Itália e noutros sítios. No livro Apanhados pelo Vírus. Factos e mitos sobre a Covid-19 (Gradiva, no prelo), David Marçal e eu sumariamos o que hoje se sabe sobre a doença e combatemos a desinformação que campeia pelas redes sociais. Público, 05/11/2020 ; E quando a vacina chegar Opinião De Pedro Ivo Carvalho - Mesmo sem estar em tronco nu, o presidente da República abriu o peito para amparar as balas do desnorte político. Na entrevista à RTP, assumiu as culpas pelos erros na gestão inicial da pandemia e exortou os portugueses a porem-se na sua pele e na dos demais decisores. Ninguém, e essa foi a linha de raciocínio de Marcelo Rebelo de Sousa, podia estar preparado para uma tormenta assim. E, portanto, era previsível, em Portugal e no resto do Mundo, que os líderes políticos claudicassem. Jornal de Notícias, 04/11/2020 ; Governo de cigarras Opinião de Luis Newton - A sua política de promessas não para as mortes causadas pela pandemia, e começa a ser evidente que Portugal só ultrapassará esta crise expulsando-o. i, 05/11/2020 ; Hora H Becos e alianças Opinião de Helena Pereira - Na frente da covid-19, passámos meses a ouvir estas frases: os “semáforos epidemiológicos contribuem para uma lógica de estigmatização social que deve ser evitada a todo o custo” ou “colorir uma área e associar os seus residentes de uma forma directa ou indirecta a problemas não é compatível com uma abordagem de saúde pública”. Estas duas declarações são da ministra da Saúde, Marta Temido, e foram feitas quando o Governo e a Direcção-Geral da Saúde (DGS) ainda se recusavam divulgar os mapas de risco (inevitáveis) que hoje conhecemos e que dizem que há 121 concelhos a vermelho. Foi teimosia ou a DGS demorou oito meses a reunir os dados estatísticos por concelhos que permitissem destrinçar as diferentes realidades? Público, 06/11/2020 ; Massa Crítica Opinião de Luís Marques - Por 30 milhões de euros, que dizem ter sido as receitas da Fórmula 1 no Algarve, o Governo hipotecou o que restava da credibilidade do combate à pandemia. Em França, titulava o “Le Monde” de quarta-feira, “a epidemia está fora de controle”. Portugal vai pelo mesmo caminho, se é que não está já, tal o volume de contradições na ação governamental e das autoridades sanitárias. Tudo em nome da economia. Expresso Economia, 31/10/2020 ; Medidas para travar pandemia sabem a pouco Opinião de Luís Marques Mendes - Primeiro, os números da pandemia. A situação continua a agravar-se: a)Número de infetados: continuamos num crescimento exponencial; Negócios, 02/11/2020 ; Mil palavras Opinião de Octávio Ribeiro - Sob o lema 'máxima eficácia, mínima perturbação', Costa vai confinar, sem confinar; proibir, sem proibir; reforçar, sem reforçar. Que mínima perturbação é essa que manda as gentes para teletrabalho e dita o recolher obrigatório a sete milhões de portugueses? Os restaurantes estão a ficar às moscas. O comércio, que ia animar. Correio da Manhã, 01/11/2020 ; Movimento e equilíbrio Opinião de Luísa Salgueiro - Abateu-se sobre nós a maior crise de sempre. Este diagnóstico é hoje uma infeliz trivialidade, partilhada de lés a lés por todos os setores da sociedade, em todos os países e no íntimo de cada um de nós. A gestão desta crise é feita dia a dia, tentando compensar os efeitos nefastos e alargados do novo coronavírus. Governo a Governo, instituição a instituição, empresa a empresa, família a família, todos são chamados a pensar numa estratégia de resiliência e de sobrevivência. Jornal de Notícias, 03/11/2020 ; Nunca se verificou tanta pressa em votar como agora - O Texas, um dos "swing states" (estados oscilantes) mais importantes para as eleições presidenciais norte-americanas - na próxima terça- feira, nas quais o atual presidente, Donald Trump, concorre com o democrata Joe Biden -, outrora considerado uma "salvaguarda" dos republicanos, está a bater recordes de participação, com o número de votos antecipados a superar o de votos totais nas eleições anteriores, em 2016. Jornal de Notícias, 31/10/2020 ; O dia da América - As sondagens indicam que Trump está a ser penalizado pela forma como tem gerido uma ameaça à saúde pública que já matou mais de 230 mil pessoas nos EUA. E mostram também que o candidato do Partido Democrata, Joe Biden, tem boas hipóteses de vencer as votações em estados que Trump conquistou em 2016 frente a Clinton — como o Michigan e a Pensilvânia, mas também Wisconsin, Arizona, Georgia, Carolina do Norte, Ohio e até o Texas. Público, 03/11/2020 ; O que vai ser da América? - Recuperar a economia, redesenhar alianças, restaurar a reputação internacional dos EUA e unir o país seriam sempre tarefas difíceis em tempos normais. Soma-se o regresso a políticas ambientais, de saúde ou a reinserção em organismos multilaterais. Fazer tudo isto em excecionalidade, é um desafio ciclópico. Negócios, 03/11/2020 ; O senhor da reconciliação - Por saber que já existem estimativas que apontam para 386 mil vítimas mortais no início de fevereiro, Joe Biden quer ver aprovado o quanto antes um plano de combate ao Sars-CoV-2: massificação dos testes (realizar diariamente os exames de diagnóstico que se fazem agora numa semana); decretar o uso obrigatório de máscara (com a colaboração das diferentes autoridades a nível local e estadual); criar um grupo de 100 mil pessoas que, a par dos profissionais de saúde, colaborem no rastreio dos infetados; disponibilizar 25 mil milhões de dólares (cerca de 21 mil milhões de euros) para que a futura vacina se torne acessível a quem mais precisa dela, em particular as famílias mais vulneráveis; e ainda, entre outras medidas, coordenar todos os esforços com a comunidade científica, o Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças e a OMS. Visão, 05/11/2020 ; Os mercadores de atenção Opinião de Arlindo Oliveira - O excessivo foco dos media na covid pode vir a revelar-se um factor de risco, que poderá ser comparável ao risco já relevante da covid. Público, 02/11/2020 ; Os velhos Opinião de Henrique Raposo - Os velhos estão a morrer abandonados em lares de idosos, mas os lares não estão no centro da narrativa mediática e política. Querem um exemplo? Marta Temido nunca quis saber dos lares e Ana Mendes Godinho ainda não montou as brigadas de intervenção rápida para esses mesmos lares, Expresso, 31/10/2020 ; Passeio Público Opinião de José A. Rio Fernandes - Ainda não se cansou de ver as estatísticas de infetados, internados e mortos pela covid-19? Não acha demais o arrastar da informação sobre surtos, a que se somam reportagens em direto de hospitais e lares, seja qual for o canal de televisão, em todos os noticiários ao longo do dia? Não está cheio das conversas sobre as medidas que já deviam ter sido tomadas, ou que nunca deviam ter sido tomadas? Jornal de Notícias, 04/11/2020 ; Pátio das cantigas Opinião de Dinis Abreu - Quando um Orçamento de Estado passa por uma `unha negra' na votação na generalidade, ou se pressentem sinais nítidos de desorientação nas falanges do Governo, tanto na gestão de dinheiros públicos como na crise sanitária, é natural que se instale um clima de incerteza e que se interiorize o princípio do 'salve-se quem puder' e quem vier a seguir que 'apague a luz e feche a porta'... Sol, 31/10/2020 ; Política a sério Opinião de José António Saraiva - No PS está a gerar-se uma onda de contestação (que vem de longe...) à diretora-geral da Saúde, Graça Freitas - e, por tabela, à ministra da Saúde, Marta Temido. Sol, 31/10/2020 ; Por outro lado Opinião de Alfredo Leite - “Anteontem, um utente do tendencialmente congestionado e cronicamente desorganizado hospital Amadora- -Sintra queixava-se de estar à espera para fazer um teste Covid -19 há sete horas e a demora podia não ficar por ali. Correio da Manhã, 04/11/2020 ; Por uma democracia de qualidade Opinião de António Pinhão Cardão - "Eu sou um dos que se têm conservado na ideia de que o Tribunal de Contas não tem cumprido o seu dever. Esta opinião é a geral, tenho-a ouvido constantemente, e a ninguém tenho ouvido uma palavra em defesa desse Tribunal... Sabemos hoje que o Tribunal de Contas foi organizado como se poderia organizar o Hospital de Runa: para ali não mandaram senão empregados incapazes e algum que escapou pela malha foi depois tirado para outras repartições..." i, 06/11/2020 ; São Macaio deu à costa Opinião de Carlos Encarnação - Eis-nos chegados às perguntas que fará falta fazer. Pode um país moderno viver sem Serviço Nacional de Saúde? Não Sol, 31/10/2020 ; SNS planeamento e integração Opinião de Rui Nunes - O Serviço Nacional de Saúde (SNS) corresponde a uma das principais evoluções civilizacionais da nossa democracia. E é especialmente valorizado devido à sua natureza universal, solidária e equitativa, o que o transforma numa poderosa ferramenta de justiça social. Jornal de Notícias, 04/11/2020 ; Uma semana de votações Opinião de Manuel Boto - O Bloco tem aliados de peso no Governo, com Marta Temido e, sobretudo, a dupla Pedro Nuno Santos e Duarte Cordeiro. Assim, julgou que conseguiria atingir os seus desideratos, mas acabou por ser, em toda a linha, o grande derrotado deste OE 2021. Mais, exigindo o Céu e a Terra nas negociações que teve, encostando o PS às cordas, devia saber que Costa não gosta de ser apertado e serviu a vingança fria, não se importando nada de colar o Bloco à Direita. Sol, 31/10/2020 ; Universidades, empresas e decisores públicos têm de conhecer-se melhor - Já Rogério Gaspar exemplificou com pandemia. "Duas das possíveis vacinas para a covid-19 utilizam uma tecnologia chamada mRNA cujo conhecimento base foi gerado em 1953, quando foi publicada pela primeira vez a estrutura do DNA", lembrou o professor da Faculdade de Farmácia. Dinheiro Vivo, 31/10/2020 ; Viver é preciso Opinião de Paula Ferreira - Devemos continuar a ir ao teatro e ao cinema, mas ao mesmo tempo pedem-nos para cumprir o dever cívico de ficar em casa. Presumo também que devamos continuar a frequentar restaurantes, uma vez que se mantêm abertos. Difícil de perceber? Muito complicado, de facto. Jornal de Notícias, 03/11/2020