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Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/AHANF/RECORTES IMPRENSA/20200601/006
Tipo de título
Atribuído
Título
Outros
Datas de produção
2020-06-01
a
2020-06-05
Âmbito e conteúdo
Enfrentar a covid-19 com perturbação obsessivo-compulsiva. Pode a mente vencer a doença dos mil cuidados? - (…) Mariana, André e Diana (nomes fictícios) não se conhecem, mas têm uma coisa em comum: o diagnóstico que partilham com cerca de 4% da população portuguesa. Sofrem de perturbação obsessivo-compulsiva (POC). Lavar as mãos até gretar, fazer verificações incontáveis ou repetir a mesma palavra um certo número de vezes. Os rituais são a face mais visível e conhecida da doença obsessivo-compulsiva, mas não são a única. “A doença é caracterizada por pensamentos que são absurdos, que são exagerados e contrários à natureza e à vontade da pessoa”, resume Pedro Morgado, psiquiatra no Hospital de Braga e professor na Escola de Medicina da Universidade do Minho. Não se trata de uma forma de pensar inflexível ou uma necessidade de controlar tudo: é mais complexo do que isso e tem raízes profundas na forma como a mente se comporta.Público, 01/06/2020 Riscos e pandemias - Artigo por Arlindo Oliveira, Professor do IST e director do INESC. Existiram três grandes pandemias no século XX, todas elas causadas por variantes do vírus da gripe. A primeira ficou conhecida como a Gripe Espanhola, embora a sua origem última não seja, de facto, conhecida. Na Primavera de 1918, um novo vírus da gripe, posteriormente denominado H1N1, infectou centenas de milhões de pessoas (talvez um terço da população mundial da altura) e matou dezenas de milhões. As estimativas apontam para um número de mortes entre 17 milhões e 50 milhões, mas algumas chegam mesmo aos 100 milhões, quando a população mundial era de apenas 1800 milhões, menos de um quinto da actual.Público, 01/06/2020 Editorial - O estigma é perigoso - Artigo por Marta F. Reis. O aumento dos cases de covid-19 na região de Lisboa é o principal foco de atenção. Começou por soar o alerta no parque industrial da Azambuja; depois, num bairro social no Seixal; nos últimos dias, as autoridades de saúde referiram-se aos focos na construção civil. O estigma, que ontem a ministra da Saúde tentou contrariar, é perigoso e tem mesmo de ser afastado.i, 01/06/2020 A segunda onda de covid-19 - Artigo de opinião por Raquel Duarte. Há ainda muita incerteza em relação à covid-19, mas urna coisa é certa, ainda não estamos fora de perigo. Continuamos a ter casos de infeção por SARS-Cov-2 e as vacinas ainda estão em estádios iniciais de desenvolvimento. Embora assistamos a uma redução de medidas de restrição no país e no Mundo em geral, mantém-se a preocupação de uma segunda onda, ou segundo pico, ou várias ondas.Jornal de Notícias, 31/05/2020 Confinar, ter medo, tentar e errar - Artigo por Henrique Monteiro. Um dos aspetos que a pandemia veio sublinhar foi a constituição de organizações como a OMS, sujeitas, aliás, a guerras políticas com mais ou menos sentido. A OMS, chamando-se Organização Mundial da Saúde e dedicando-se precisamente à Saúde, é uma organização política, onde os participantes são representantes de Estados, ou seja, dos governos que os dirigem. Nada teria de mal se todos os Estados cumprissem regras como enviar para tais funções especialistas em saúde pública, virologia, infecciologia ou outras especialidades.Expresso, 30/05/2020 Perder o pé - Artigo por Luís Aguiar-Conraria, Professor de Economia da Universidade do Minho. ouve uma notícia que quase passou despercebida. Aumentaram as amputações em diabéticos. A notícia era parca em detalhes. Por exemplo, não nos dizia se se tratava de diabéticos de tipo 1 ou de tipo 2. A maioria de nós não conhece essa distinção, mas é crucial quando se discute a forma de tratamento. Com a diabetes de tipo 2, por algum motivo o pâncreas não produz toda a insulina de que o corpo necessita ou então o doente tem resistência à insulina e esta não atua com a eficácia necessária. Tem causas genéticas, mas também comportamentais, estando associada ao sedentarismo, à alimentação pouco saudável, ao excesso de peso, etc.Expresso, 30/05/2020 A pobreza dá menos saúde – Artigo por Inês Cardoso Diretora-adjunta. Muitos defensores de um confinamento rígido, prolongado se possível até que haja vacina para a covid-19, insistem no argumento de que a economia não pode sobrepor-se à saúde. É uma forma de viciar qualquer análise, porque obviamente a vida está sempre acima de qualquer valor, mas as novas dinâmicas de propagação do vírus na região de Lisboa encarregam-se de demonstrar a absoluta interligação que existe entre aqueles dois vetores.Jornal de Notícias, 30/05/2020 Editorial - Trump a ser Trump - O atual Presidente dos EUA sempre baseou a sua estratégia na criação de antagonistas. O país contra o Acordo de Paris, opositor do Iraque e da Coreia do Norte; em guerra com a China, ou em rutura com a OMS. Trump sempre se empenhou em fazer inimigos externos para passar a sua mensagem de uma América "grande de novo", da qual ele, na sua pele de super-herói, é o supremo guardião.Negócios, 02/06/2020 Conselhos úteis – Artigo de opinião por Raquel Duarte, Pneumologista. Os determinantes estruturais e as condições em que as pessoas vivem são responsáveis por uma parte importante das iniquidades em saúde e pelo aumento do risco de doenças infeciosas, como a covid-19. Pessoas que sofrem de privação socioeconómica têm maior risco de contacto com pessoas doentes, maior probabilidade de viver e trabalhar em locais sobrelotados e mal ventilados, maior risco de desnutrição, comportamentos menos saudáveis (tabagismo, abuso de álcool) e enfrentam barreiras no acesso aos cuidados de saúde que podem adiar o diagnóstico, atrasar a implementação de medidas de saúde pública e prolongar o período de contágio.Jornal de Notícias, 03/06/2020 Rédea Solta – Artigo de opinião por Eduardo Oliveira e Silva. Quando formou o atual Governo, António Costa optou por uma equipa de baixo perfil. (…) A ministra da Saúde aguentou-se à conta de um secretário de Estado seguro, de uma diretora-geral que esteve sempre a fazer política e dos esforços dos profissionais.i, 03/06/2020 Estabilizar o emprego e os rendimentos – Artigo de opinião por José Luís Carneiro, Secretário-geral-adjunto do PS. Na última reunião no Infarmed relativa à covid-19 foi possível extrair que, com base nos critérios propostos pela comunidade científica, o processo de desconfinamento realizado até meados de maio não teve efeitos nocivos no conjunto do país, quer no valor do contágio, quer no recurso às unidades hospitalares e, ainda, no número de vítimas mortais. Contudo, os números de Lisboa e Vale do Tejo exigem a atuação firme e determinada das autoridades de saúde na identificação das fontes e cadeias de contágio e nas medidas de política consideradas adequadas.Jornal de Notícias, 03/06/2020 7 Pontos da Semana – Artigo por Rui Tavares Guedes. Em tempo de desconfinamento, as preocupações estão na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se concentram os principais focos de contágio do novo coronavírus, nas últimas semanas. Para tentar perceber o que se passa e, por aí, controlar a propagação da doença, a Direção-Geral da Saúde vai realizar, esta semana, cerca de 50 mil testes, numa área que conta à volta de três milhões de habitantes.Visão, 04/06/2020 Nota editorial - Hora certa para avançar – Artigo por Carlos Rodrigues. (…) Vejamos: é hoje certo que teremos de viver com o vírus. Há indícios de que o verão trava a doença. Há epidemiologistas que insistem na imunidade coletiva. O número de contágios aumentou, mas os serviços hospitalares, felizmente, estão longe da rutura. Esta é, portanto, a melhor ocasião para dar novo passo em frente.Correio da Manhã, 04/06/2020 Espaço do Leitor - O interesse das farmacêuticas não é a nossa saúde - Nas últimas duas décadas, o investimento na investigação e no tratamento de doenças infecciosas tem vindo a decrescer de forma significativa. Esta tendência parece surpreendente, dado o elevado potencial de dano que vírus e bactérias podem causar, como se pode constatar pela covid-19.Jornal de Notícias, 04/06/2020 Mais desiguais – Artigo de opinião por Carlos Fiolhais. São factores de risco associados à covid-19 a idade avançada e doenças crónicas, como a doença coronária, a hipertensão e a diabetes. Mas um outro factor de risco, que está de resto associado aos outros, é a debilidade económica. Com o avolumar das estatísticas, tornou-se claro, no mundo em geral e em Portugal em particular, que as pessoas mais afectadas pela pandemia têm menor poder económico. Por falta de meios ou de conhecimentos, não tomam as indispensáveis medidas de protecção.Público, 04/06/2020 Editorial - Por que razão Costa não acaba com a Tourada? – Artigo de opinião por Vítor Rainho. A confusão é geral e há que tentar manter alguma calma, pois os sinais são tão díspares que, se formos atrás deles, ficamos paralisados entre uma e outra coisa. Esta semana ficámos a saber que o célebre medicamento que Bolsonaro e Trump dizem tomar, afinal, não é desaconselhável, ao contrário do que a Organização Mundial da Saúde chegou a dizer mas, entretanto, voltou atrás, dizendo que está a estudar o impacto da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19.i, 05/06/2020 Alterações provenientes da Lei n.º 13/2020 – Artigo de opinião por Bernardo Correia, Consultor da Ordem dos Contabilistas Certificados. Constem do Anexo I da Lei n.º 13/2020 (são exemplos de bens pertencentes a este Anexo os ventiladores, respiradores para cuidados intensivos, batas impermeáveis e cadeiras de rodas); (…) Sejam adquiridos por uma das entidades mencionadas no diploma, entre as quais se destacam o Estado, os estabelecimentos e unidades de saúde que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS), outros organismos públicos ou por organizações sem fins lucrativos, bem como entidades com fins caritativos ou filantrópicos, aprovadas previamente para o efeito e que se encontram mencionadas no já publicado Despacho n.º 5638-A/2020, de 20 de maio.Vida Económica, 05/06/2020